quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dupla dinâmica


Já teve aqui um post dedicado ao Ricardinho... e, apesar de ser figurinha carimbada aqui, ainda não falei do Yan. Todo mundo pergunta como ele vem reagindo com a chegada do novo irmão... "Ele tá com muito ciúme?" - é o que sempre me perguntam. Pois bem... neste (breve, brevíssimo... rs...) post vou tentar descrever o que acontece... rs...

O Yan sempre pediu que queria um irmãozinho.... ele sempre perguntava se já estava na hora, se era logo que chegava e chegou até a espalhar boatos na escola em duas oportunidades... hehehe As professoras vieram (duas vezes, em dois anos), felizes, nos parabenizar e nós não sabíamos o que estava acontecendo... até descobrirmos que o Yan contou para todo mundo que iria ter um irmãozinho. (Mentindo ele não estava, a gente tinha garantido para ele que ele teria um irmãozinho ou irmãzinha, mas não especificamos quanto... rs...) Pois bem... finalmente, veio a notícia que efetivamente o irmãozinho estava vindo! Foi aquela alegria... e foi aquele mico também... porque foram 9 meses de uma criança cutucando todo mundo na rua, no supermercado, no restaurante e em todos os lugares, parando quem quer que cruzasse o nosso caminho para dizer que "ali dentro da barriga da minha mãe está o meu irmãozinho... minha mãe está grávida, sabia?" E foram os 9 meses mais longos da vida dele, pelo visto... aqueles calendários custavam a passar... todo dia vinha a pergunta: "é hoje que vamos no médico para ele tirar o bebê daí de dentro?" (a expectativa de ser menino ou menina também "matou"... especialmente porque tooooooodo mundo perguntava para ele se ele queria um irmão ou uma irmã... ele respondia "Não é a gente que escolhe essas coisas... é Deus quem escolhe pra gente!")
Pois bem... as pessoas diziam para ele que agora ele seria o irmão mais velho, que ele teria que ensinar isso, fazer aquilo, que teria um amiguinho para brincar... e a mamãe dizia que o maninho nasceria pequenininho e que iria demorar um pouco para ele fazer as coisas que as pessoas diziam para ele... mas continuávamos fazendo planos - quando ele tiver 1 ano, quando ele tiver 2 anos... O Yan sempre vinha com algum planejamento estratégico... Mamãe explicou que no começo seria difícil para todo mundo, inclusive para o bebê, que tinha que aprender tudo desde o começo... que sentiria sono, mas não saberia que bastava fechar o olho que resolvia o problema, que teria que aprender a fazer cocô - e que seriam alguns meses até o corpinho dele deixar de doer com as maldosas cólicas, que ele precisaria da mamãe para tudo e que a mamãe talvez, neste começo não poderia dar a mesma atenção que dava antigamente para ele - teria que se focar no bebê que estava chegando.  A parrte boa é que o Papai estaria inteiramente entregue a ele neste período! hehehe E ele entendeu tudo isso. E compartilhamos todos os preparativos para a sua chegada, desde a escolha do pinguim, as cores, as roupas, os brinquedos e o quarto (O Yan que montou o berço, junto com a mamãe e fez uma calopsita de bolas de isopor, para ser o  móbile da caminha do mano). E aí veio o Lui.
O encantamento mútuo já vinha da gravidez. Lui reagia dentro da barriga quando ouvia a voz do Yan e Yan sempre foi o irmão mais velho mais cuidadoso, preocupado e amadinho do mundo. Hoje, daqui do lado de fora... o Lui continua admirando muito o manão... todo dia de manhã ele acorda antes dele, e vamos juntos acordá-lo para ir para a aula. Mamãe deita o Lui do lado do Yan e ele, com olhão arregalado, todo agitadinho e feliz, vai se debatendo para deslizar no travesseiro para encostar cabeça com cabeça no Yan... que abraça ele, sonolento ainda... e assim os dois começam o dia. Quando mamãe tem que fazer alguma coisa, o Yan fica com o Lui no colo... é bem tranquilo... é bem bonitinho... manão cuida do maninho e tenta acalmá-lo quando necessário, sem que a gente tenha que pedir... ele escuta o Lui chorando, vai ver o que pode fazer... desde cantar, conversar, dar tapinhas na barriga , fazer carinho na cabeça ou tentar colocar o bico. E o Lui conveeeeeeeeersa com o Yan... e reclaaaaaaaaama... e cooooooooonta as novidades... e só com o Yan. Com mais ninguém! rs... (Viu o desaforo? Hehehe)
Por outro lado, o Yan é criança. Claro que ele tinha que ter um "efeito colateral" para a vinda do irmãozinho. Estamos percebendo ele bem sensível, desligado, viajão mesmo... na verdade já está, aos poucos voltando ao normal, teve, no início, seus momentos de glória. rs... Mas, acima de tudo... notamos especialmente como ele cresceu nestes últimos 2 meses. Não só de tamanho... Mas sobretudo, como pessoa. O Yan já não é mais nosso bebê. Ele deixou o trono para o Lui para ser um menino que já faz suas coisas sozinho, tem responsabilidades, se esforça para ter sua independência - desde tomar banho sozinho, escovar os dentes ou ir fazer a tarefa. Simplesmente deu um "tic". Estamos bem orgulhosos (e eu com o coração na mão... eu pergunto para ele "quando foi que ele cresceu deste jeito que eu não percebi", dá uma dózinha! Foi muito, muito rápido! rs...) do que ele está se tornando. Cada dia mais especial!
E claro... o Lui, quando crescer, vai querer fazer tudo o que o manão faz! Vai ser seu "personal-perseguidor"! Um grude que só! rs...

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