sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Luna, a amiga Panda

Saindo um pouco do senso comum dos posts que aqui se encontram, hoje quero fazer menção a uma amiga que acaba de nascer de novo, agora como mãe. A Gica Trierweiler (agora Yabu) foi aluninha metidinha, presidenta faz-tudo na Barão, cresceu, viajou, trabalhou fora do país, mudou para São Paulo, casou... virou gente grande. Até tenho fotos aqui dos tempos de moleca, daria para postar... mas o foco aqui é outro. Acabo de ler o relato do nascimento de sua filhota Luna, que aconteceu essa semana, dia 18. Venho acompanhando mesmo que de longe a vida por-vezes-quase-realidade-paralela que ela leva ao lado do marido (gente cult é outro papo! rs...) e essa gestação, através dos blogs que a Gica alimenta, deliciando-me com os textos encorpados e sem arestas que ela costuma escrever. Hoje ela escreveu como foi o parto e a emoção de conhecer a sua primeira filha. O texto nem é muito rebuscado, mas me fez chorar por ser um relato simples, espontâneo e verdadeiro... com o seu jeito todo Gica de escrever - talvez pela própria carga emocional de já ter vivido essa experiência antes e estar um mix de nervosismo e ansiedade de viver tudo novamente. Coloco, abaixo, um trechinho, pensando que na semana que vem ou na outra (vai saber!) quem vai estar vivendo tudo isso (novamente) sou eu. É reta final - final de verdade - agora! Ou não... hehehe


"(...) A partir daqui minhas memórias mudam de cor porque tudo aconteceu muito, muito rápido. Em 30 minutos ouvia o chorinho tímido da minha filha pela primeira vez, misturado às lágrimas do Fábio, que acompanhou tudo de pertinho. Tanto a médica quanto sua equipe foram excepcionais: cuidaram muito bem de mim durante todo o procedimento e eu não senti absolutamente nada. Foi bem estranho ver a Luna de cabeça pra baixo e não poder tocá-la na sala de parto (ô, posição ingrata que deixam a gente!). Fui para a recuperação e, pouco mais de uma hora depois, já estava no quarto. Meio dopada da anestesia, mas ainda viva, aguentei forte até a madrugada, quando a enfermeira trouxe a Luna para mim. Aí, sim! Vi e peguei minha filhota de verdade, ela sorrindo e eu chorando. Grande, linda, perfeita e todos os outros adjetivos bonitos do nosso idioma. A enfermeira disse que ela estava com fome e, instantaneamente, Luna plugou-se ao meu peito. Então descobri que amamentar é uma das coisas mais mágicas do universo. Ainda que fosse só um colostrinho ralo, diferente da abundância de hoje. A partir daí eu fui mãe e Fábio virou pai, coisa que somos e seremos pra sempre, em tempo integral. E a gente ama isso. Demais."

Para ver o blog da Gica na íntegra, clique aqui.

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